Sir John


Acabei de voltar de uma viagem para Londres focada no estudo da arte e do papel da arquitetura na construção das cidades. O Roteiro de Museus em Londres foi apresentado por três professoras incríveis, do Mackenzie São Paulo, sendo duas da área de Arquitetura, Ana e Patrícia e uma de Artes Plásticas, Fanny.
Diante de tanta descoberta e informação confesso que estou extasiada e feliz com a transformação que já sinto em mim.
Fizemos várias visitas, sobre as quais pretendo falar um pouco nesse canal.
Para começar quero compartilhar uma visita que fizemos a um museu chamado Sir John Soane, que muito me impressionou...
John Soane nasceu em 1753. Era arquiteto e construiu obras importantes, como o Banco da Inglaterra.
Ele se tornou um colecionador de arte. O museu que visitei nada mais é do que a casa em que ele viveu. As peças eram adquiridas e colocadas na casa fazendo parte da decoração.
Foi fascinante entrar no museu e conhecer o interior daquela arquitetura tão característica da Inglaterra.
Como designer de interiores, me chamou atenção o quanto ele entendia de interiores, especialmente de luminotécnica, a qual se tornou um dos pontos altos do local.
Os quadros, esculturas, espelhos e objetos são dispostos de uma maneira muito interessante. Era algo sempre em construção. À medida em que ele adquiria mais obras de arte, ele reorganizava a sua coleção, que conta com mais de 5000 peças, sendo que uma das peças mais valiosas é um sarcófago de alabastro do faraó Seti I, que foi comprada por Soane em 1825. Existem pinturas de William Hogarth, Turner (meu queridinho!), Henry Howard, dentre outros.
Um pouco antes da sua morte ele negociou com o Parlamento para preservarem sua casa e coleção, e que ela fosse aberta para servir de inspiração e educação para os estudantes e apreciadores de arquitetura, pintura e escultura. E assim aconteceu...
Dentro é proibido fotografar, mas no site do museu - soane.org - dá para ver algumas fotos.
Minha dica é: ao viajar para Londres, faça uma visita e mergulhe no estilo de vida do século XVIII ao estilo inglês... simplesmente inesquecível!



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